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DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Poéticas da criação e do pensamento em artes


Carga Horária: 64
Créditos: 4

Esta disciplina trata de questões relacionadas à criação e ao pensamento frente às mudanças no modo de conhecer e se relacionar com a arte na contemporaneidade. Considera também os questionamentos das linguagens tradicionais, a crescente hibridização de gêneros e a complexificação e transdisciplinarização dos modos e procedimentos de criação e pesquisa. A arte pensada como produtora de modos de conhecer, em sua força política, afetiva e epistemológica.

Bibliografia

AIRA, César. Sobre a arte contemporânea. Rio de Janeiro: Zazie Edições, 2019.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

ALLOA, Emmanuel (org.). Pensar a imagem. Belo Horizonte : Autêntica, 2015.

BECK, Ulrich. A metamorfose do mundo. Novos conceitos para uma nova realidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios Sobre Literatura e História da Cultura – Volume 1. 8 ed. Série Obras Escolhidas São Paulo: Brasiliense, 2012.

BERGSON, Henri. Evolução criadora. Trad. Bento Prado Neto. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes, 2019.

DANTO, Arthur. O que é a Arte. Belo Horizonte: Relicário, 2020.

DANOWSKI, Déborah; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Há um mundo por vir? Ensaio sobre os medos e fins. Desterro: Cultura e Barbárie / Instituto Socioambiental, 2017.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Trad. Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

ENWEZOR, Okwui. Archive fever. Uses of documents in Contemporary Art. New York: International Center of Photograpy Steide, 2008.

FERREIRA da SILVA, Denise. A dívida impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: É Realizações Editora, 2019.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.) Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

RANCIÈRE, Jacques. Aistesis. Paris: Galilée, 2011.

SCHAFER, R. Murray. A Afinação do Mundo. 2 ed. São Paulo: Editora Unesp, 2012.

Seminário de Pesquisa em Artes


Carga Horária: 64
Créditos: 4

A disciplina estuda as relações entre metodologia de pesquisa científica e processos criativos em arte contemporânea em suas mais diversas feições. Propondo referencial transmetodológico e constante diálogo com a produção artística contemporânea, o curso atenta para os modos de hibridização, contaminação e desterritorialização entre arte, filosofia e ciência.

Bibliografia

AGAMBEM, Giorgio. Signatura rerum: sobre o método. São Paulo: Boitempo, 2019.

ANZALDÚA, Gloria. Borderlands / La Frontera: The New Mestiza. 4 ed. San Francisco, CA.: Aunt Lute Books, 2012.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

CHARTIER, Roger. O que é um autor? Revisão de uma genealogia. São Carlos: Edufscar, 2012.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas ou o gaio saber inquieto. O olho da história, III. Belo Horizonte: editora UFMG, 2018.

DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 2009.

DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (org.). Escrevivência: a escrita de nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação & Arte, 2020.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Trad. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2011.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

GROSFOGUEL, Ramón. “A estrutura do conhecimento
nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e
os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI” In: Revista Sociedade e Estado – v. 31, n. 1, Janeiro/Abril 2016, pp. 25-49, 2016.

LAZZARATO, Maurizio. Signos, Máquinas, Subjetividades. Trad. Paulo Domenech Oneto. São Paulo: Edições SESC e n-1 edições, 2014.

LEAVY, Patricia. Handbook of Arts-Based Research. New York/London: The Guilford Press, 2017.

MIGNOLO, Walter. Modernidade e colonialidade: uma crítica ao discurso científico hegemônico. Curitiba: Editora Appris, 2019.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2 ed. revista. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2018.

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR LINHA DE PESQUISA

Arte e Pensamento: Das obras e suas interlocuções


Carga Horária: 64
Créditos: 4

Tomar as produções artísticas, suas práticas, seus modos de constituição como expressão do pensamento. Entender as artes como modos de produção do sensível. São tratadas questões relacionadas à formulação do pensamento a partir dos diferentes regimes estéticos nos planos da visualidade, da performatividade, do corpo, do texto, do som e das mediações técnicas, destacando a multiplicidade contemporânea das artes. A disciplina aborda a arte como pensamento, podendo realizar recortes mais específicos desta temática a partir das pesquisas desenvolvidas pelos docentes de modo a garantir a constituição de um pensamento da produção contemporânea.

Bibliografia

BERARDI, Franco. Asfixia: Capitalismo Financeiro e a Insurreição da Linguagem. Trad. Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

BISHOP, Claire. Artificial Hells: Participatory Art and the Politics of Spectatorship. London: Verso, 2012.

CRARY, Jonathan. 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Ubu Editora, 2016.

DIDI-HUBERMAN, Georges. “Pathos e Praxis (Eisenstein versus Barthes)”. Revista Vazantes, v3 n2, Fortaleza: PPGARTES-UFC, 2019.

GINZBURG, Carlo. Medo, Reverência, Terror. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

GROYS, Boris. Arte, Poder. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

LEPECKI, André. Singularities: dance in the age of performance. New York: Routledge, 2016.

MONDZAIN, Marie-José. Homo spectator: ver, fazer ver. Lisboa: Orfeu Negro, 2016.

OBRIST, Hans Ulrich. Entrevistas brasileiras. Vol. 1. São Paulo: Cobogó, 2018.

HAN, Byung-Chul. A Sociedade do Cansaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 2017.

MOUFFE, Chantal. Sobre o Político. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

RICHARD, Nelly. Fracturas de la memoria: arte y pensamento crítico. Buenos Aires: Siglo Veinteuno Editores, 2013.

ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1 Edições, 2019.

STEYERL, Hito. The Wretched of the Screen. Berlin: Sternberg Press & e-flux jornal, 2013.

SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. 2 ed. São Paulo: Editora Unesp, 2012.

Arte e Processo de criação: Poéticas contemporâneas


Carga Horária: 64
Créditos: 4

A disciplina estuda a problemática da processualidade da criação e da recepção em arte no contexto contemporâneo. A derrocada das grandes teorias estéticas e a atenção às poéticas. A cada criador, uma poética. A emergência da colaboração e a problematização da autoria em arte. O questionamento da noção de obra de arte e o surgimento do processo artístico como obra. A crítica de arte confrontada com estes dilemas.

Bibliografia

CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: Editora G. Gili, 2013.

CARREIRA, André. Teatro de invasão do espaço urbano: a cidade como dramaturgia. São Paulo: Hucitec, 2019.

CAUQUELIN, Anne. No ângulo dos mundos possíveis. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

CRIMP, Douglas. Sobre as Ruínas do Museu. 2a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DIDI-HUBERMAN, Georges (Org). Levantes. São Paulo: Ed. Sesc, 2017.

GROYS, Boris. Volverse Público. Las trasformaciones del arte en el agora contemporânea. Buenos Aires, Caja Negra, 2015.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.

MANNING, Erin. The Minor Gesture. Durham, NC.: Duke University Press, 2016.

OSTROWER, Fayga. Acasos e Criação Artística. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.

PARENTE, André (org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da cognição. Porto Alegre: Sulina, 2013.

PEDROSA, Adriano; CARNEIRO, Amanda; MESQUITA, André (orgs.) Histórias das mulheres, histórias feministas: [vol. 2] antologia. São Paulo: MASP, 2019.

PEDROSA, Adriano; MESQUITA, André (orgs.) Histórias da sexualidade: antologia. São Paulo: MASP, 2017.

SALLES, Cecilia A. Gesto incabado: Processo de criação artística. São Paulo: Intermeios, 2012.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Ateliê de criação I


Carga Horária: 64
Créditos: 4

O ateliê está baseado na reflexão crítica e na experimentação criativa direcionadas às questões que emergem nos diferentes campos da mediação técnica e da tecnologia, tais como os aparatos técnicos, as redes de comunicação, as interfaces computacionais, a biotecnologia, a neurociência. A partir de um recorte específico desta temática abrangente, que pode estar relacionado às pesquisas desenvolvidas pelos docentes, o ateliê propõe o desenvolvimento de projetos de pesquisa artística que se deem em diálogo com a tecnologia e com os aparatos técnicos de mediação, assumindo assim o processo de criação como produção de conhecimento.

Bibliografia

DIXON, Steve. Digital Performance: a history of new media in theater, dance, performance art and installation. Cambridge, MA and London:

MIT Press, 2015.

DOMINGUES, Diana (org.). Arte, ciência e tecnologia: passado, presente e desafios. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2019.

GOBIRA, Pablo (org.). A memória do digital e outras questões das artes e museologia. Belo Horizonte: EdUEMG, 2019.

GRUSIN, Richard.  The Nonhuman Turn. Minneapolis: Univ of Minnesota Press, 2015.

HAN, Byung-Chul. Agonia do Eros. Petrópolis: Ed.Vozes, 2019.

HANSEN, Mark.  Feed-Forward: On the Future of Twenty-First-Century Media. Chicago: University of Chicago Press, 2015

HAYLES, Katherine N. Unthought: The Power of the Cognitive Nonconscious. Chicago: University of Chicago Press, 2017.

LATOUR, Bruno. A Esperança de Pandora – ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru, SP: EDUSC, 2017.

LIESER, Wolf. Arte digital: novos caminhos na arte. Colônia: H. F. Ullmann, 2010.

MARTIN, Sylvia.  Video arte. Colônia: Taschen, 2006.

NUNES, Fábio Oliveira. Mentira de artista: arte (e tecnologia) que nos engana para repensarmos o mundo. São Paulo: Cosmogonias Elétricas, 2016.

SIMONDON, Gilbert. A individuação à luz das noções de forma e de informação. São Paulo: Ed. 34, 2020.

WARBURG, Aby. Histórias de Fantasma Para Gente Grande. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

Ateliê de criação II


Carga Horária: 64
Créditos: 4

O ateliê está baseado na reflexão crítica e na experimentação criativa dos modos de visualidade no campo das artes. Modos de olhar como modos de compreender e compor espaços e temporalidades. Regimes de visualidade como estéticas e políticas do olhar. A partir de um recorte específico desta temática abrangente, o ateliê desenvolverá projetos de pesquisa artísticas que problematizem as obras e seus regimes de visualidade.

Bibliografia

BREDEKAMP, Horst. Teoria do Acto Icónico. Lisboa: KKYM, 2015.

BURUCÚA, Jose Emílio [et al.]. Ninfas, serpientes, constelaciones:la teoría artística de Aby Warburg. Buenos Aires: Museo Nacional de Bellas Artes, 2019.

DERRIDA, Jacques. Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível. Florianópolis: UFSC, 2012.

DIDI-HUBERMAN, George.  Que emoção! Que emoção? São Paulo: Editora 34, 2016.

ECO, Umberto. História da Beleza. Rio de Janeiro: Record, 2017.

FERREIRA, Glória e COTRIN, Cecília (orgs.).  Escritos de Artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

FURTADO, Beatriz (org.).  Pós-fotografia, pós-cinema: novas configurações das imagens. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2019.

GROYS, Boris. On the new. Londes, Nova Iorque: Verso, 2014.

HAN, Byung-Chul. A Salvação do belo. Petrópolis: Vozes, 2019.

MACAYA, Angeles Donoso. The Insubordination of Photography: Documentary Practices under Chile’s Dictatorship (Reframing Media, Technology, and Culture in Latin/o America). Gainesville: University of Florida Press, 2020

MAKOWIECKY, Sandra. Janelas múltiplas, janelas do olho, espírito da alma, espelho do mundo. In: MIGLIORINI, Jeanine Mafra (org.). Arte comentada. Ponta Grossa: Atena Editora, 2019.

MCLUHAN, Marshall. O meio é a massagem: um inventário de efeitos. São Paulo: Ubu, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. Figuras da história. São Paulo: Editora UNESP, 2018.

ROMAN, Mathilde. Art vidéo et mise en scène de soi. Paris: L’Harmattan, 2008.

VANCHERI, Luc (org.). Images Contemporaines: Arts, formes, dispositifs. Paris: Aléas, 2009.

Ateliê de criação III


Carga Horária: 64
Créditos: 4

O ateliê está baseado na experimentação criativa direcionada às questões do corpo e suas poéticas. Corpo performativo. Corpo e visualidade. Corpo e mediações. Corpo e cena. Corpo e dramaturgia. Corpo e tempo. Corpo e processos autopoiéticos. A partir de um recorte específico desta temática abrangente, que pode estar relacionado às pesquisas desenvolvidas pelos docentes, o ateliê propõe o desenvolvimento de projetos de pesquisa e criação artística.

Bibliografia

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: Notas sobre uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CITRO, Silvia. Cuerpos significantes: travesías de una etnografía dialéctica. Buenos Aires: Biblos, 2009.

CORNAGO, Óscar; FERNANDES, Silvia; GUIMARÃES, Julia (orgs.). O teatro como experiência pública. São Paulo: Hucitec, 2019.

FÉRAL, Josette. Além dos Limites: Teoria e prática do teatro. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2015.

FISCHER-LICHTE, Erika. The Transformative power of Performance: New aesthetics. London: Routledge, 2008.

KOZEL, Suzan. Closer: Performance, Technologies, Phenomenology. MIT Press, 2018.

LAGEIRA, Jacinto; HUSSAK, Pedro; DUARTE, Rodrigo (orgs.)  Artes do Corpo, Corpos da Arte. Belo Horizonte: Relicário, 2020.

LEPECKI, André. Exaurir a Dança: Performance e a Política do Movimento. Trad. Pablo Assumpção Barros Costa. São Paulo: Annablume, 2017.

MANNING, Erin. A Manga Perfeita. Trad. Christine Greiner e Ernesto Filho. Open Access: Punctum Books, 2019.

MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. São Paulo: n-1 Edições, 2018.

MBEMBE, Achille. O direito universal à respiração, Revista Buala, 2020. Disponível em: https://www.buala.org/pt/mukanda/o-direito-universal-a-respiracao. Acesso em: 17. set. 2020.

MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

MORAES, Eliane Robert. O Corpo Impossível. São Paulo: Iluminuras, 2017.

PRECIADO, Paul. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

SPATZ, Ben. “Embodied Research: A Methodology”. Liminalities: A Journal of Performance Studies, Vol. 13, No. 2, 2017.

Ateliê de criação IV


Carga Horária: 64
Créditos: 4

O ateliê está baseado na reflexão crítica e na experimentação criativa dos modos de dizer em arte. Modos de dizer como modos de existir. Relações entre corporalidade e escritura. Relações entre dizibilidade, escrita e processo de criação. Políticas da dizibilidade. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos desta temática baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes, garantindo o compromisso com a dinâmica artística contemporânea.

Bibliografia

ALMEIDA, Maria Inês de. Desocidentada: experiência literária em terra indígena. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

ANZALDÚA, GLORIA. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, v.8, n.1, p. 229-236. Florianópolis, 2000.

ASSUMPÇÃO, Pablo, NEVES, Galciani Neves (Ed.). Dossiê Arte e Dizibilidade.

Revista Vazantes, v. 2, n. 1. 2018. Disponível em http://periodicos.ufc.br/vazantes/issue/view/703. Acesso em 20/3/2021.

BARTHES, Roland. O grau zero da escrita. Lisboa: Editora 70, 2006.

COSTA, Luciano Bedin da. Ainda escrever: 58 combates para uma política do texto. São Paulo: Lumme Editor, 2017.

COUTO, Mia. Escrever e Saber. In VOLZ, Jochen, PRATES, Valquíria

(orgs). Narrativa e Incerteza. Incerteza Viva. Processos Artísticos e Pedagógicos: 32a Bienal de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2016.

COVERLEY, Merlin. A arte de caminhar: o escritor como caminhante. SP: Martins Fontes, 2014.

FLUSSER, Vilém. A escrita: há futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010.

HACK, Lilian, SILVA, Édio Ranieri da. Escrever sob o fascínio da imagem – ressonâncias entre o pensamento de Maurice Blanchot e Georges Didi-Huberman. Visualidades, v. 15, n. 2, pp: 69-92. 2017. Disponível em:  https://doi.org/10.5216/vis.v15i2.48066. Acesso em 20/3/2021.

LAPOUJADE, David. As existências mínimas. SP: N-1 Edições, 2017.

PELLANDA, Nize Maria Campos; GUSTSACK, Felipe. Autonarrativas e invenção de si. In: GORCZEVSKI, Deisimer (org.). Arte que inventa afetos. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2015, p. 39-54.

PUCHEU, Alberto. A poesia contemporânea. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2014.

RANCIÈRE, J. Políticas da escrita. 2a ed. São Paulo: Editora 34, 2017.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

Ateliê de criação V


Carga Horária: 64
Créditos: 4

Este ateliê propõe uma experiência laboratorial acerca das questões que permeiam os processos de criação e invenção em artes. Da criação|invenção à exposição ou apresentação da obra artística. Processualidade, complexidade, temporalidade, inacabamento e apresentação serão temas que balizarão estas práticas criativas. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos da temática central, baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes, garantindo o compromisso com a dinâmica artística contemporânea.

Bibliografia

CARERI, Francesco. Caminhar e parar. Trad. Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo: G. Gili, 2017.

CARREIRA, André. Teatro de invasão do espaço urbano: a cidade como dramaturgia. São Paulo: Hucitec, 2019.

DELEUZE, Gilles. O ato de criação. São Paulo: Folha de São Paulo, 1987. Disponível em https://lapea.furg.br/images/stories/Oficina_de_video/o%20ato%20de%20criao%20-%20gilles%20deleuze.pdf. Acesso em: 21/1/2021.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Trad. Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

EUGEN, Blume, NICHOLS, Catherine (ed.). Joseph Beuys: Beuys 2021: 100 years of Joseph Beuys. Göttingen: Steidl, 2021.

FAVARETTO, Celso. A invenção de Hélio Oiticica. 2. ed., São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.

FONSECA, Tânia M. G.; NASCIMENTO, Maria L.; MARASCHIN, Cleci (Orgs.). Pesquisar na diferença. Um abecedário. Porto Alegre, Editora Sulina, 2012.

GORCZEVSKI, Deisimer (Org.). Arte que inventa afetos. 1. ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2015.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

OBRIST, Hans Ulrich. Entrevistas, vols. 1, 2, 3, 4, 5, 6. Rio de Janeiro: Cobogó / Belo Horizonte: Inhotim, 2009.

RANCIÉRE, Jacques. O Espectador Emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

RIBAS, Cristina (org.). Vocabulário político para processos estéticos. Rio de Janeiro: Ed. Aplicação, 2014. Disponível em: https://midiatatica.desarquivo.org/2014-2017/vocabulario-politico-para-processos-esteticos/. Acesso em: 21/1/2021.

SANTOS, Nara Cristina. Arte contemporânea: ações expositivas e estratégias museais. Santa Maria: Ed. PPGART, 2019. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/740/2020/06/arte-contemporanea_acoes-expositivas-estrategias-museais_final.pdf. Acesso em: 30/3/2021.

SILVA, Édio Raniere da; SILVA, Andressa Silveira. “Processos de Criação em Anne Sauvagnargues”. Revista APOTHEKE, v. 6, n. 2, p. 228-237, 2020.

Tópicos especiais I


Carga Horária: 64
Créditos: 4

A disciplina examina questões específicas presentes na problemática geral que se estabelece no encontro das artes com a tecnologia e a ciência, tanto em seus métodos, aparatos, processos e estéticas quanto em seus contextos históricos, teóricos e críticos. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos desta temática baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes, garantindo o compromisso com a dinâmica artística contemporânea.

Bibliografia

BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2011.

BRATTON, Benjamin H. The Stack: On Software and Sovereignty. Cambridge, MA.: MIT Press, 2016.

COMBES, Muriel. Simondon: una filosofia de lo transindividual. Buenos Aires: Cactus, 2017.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando As Imagens Tomam Posição. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2017.

ELSAESSER, Thomas. Cinema Como Arqueologia das Mídias. São Paulo: Sesc, 2018.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: UBU, 2019.

FONTCUBERTA, Joan. “A Pós-Fotografia Explicada Aos Macacos. Revista Porto Arte, v91, n35. 2016.

GOLDSMITH, Kenneth. Uncreative Writing: Managing Language in the Digital Age. New York: Columbia University Press, 2011.

HAYLES, Katherine N. How we think: Digital Media and Contemporary Technogenesis. Chicago: University of Chicago Press, 2012.

KERINSKA, Nikoleta. “Sensações cinéticas: Palatnik e o movimento como tema nas artes visuais”. Revista Ouvirouver, v14, n2. 2018

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: Ensaio de antropologia simétrica. São Paulo, Editora 34, 2019.

MASSUMI, Brian. Architectures of the Unforeseen: Essays in the Occurrent Arts. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2019.

PEREIRA, Godofredo. Objectos Selvagens. Guimarães: Imprensa Nacional−Casa da Moeda, 2012.

RUSSEL, Catherine. Archiveology: Walter Benjamin and Archivel Film Practices. Durham: Duke University Press, 2018.

SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias: o Impacto Sócio-técnico da Informação Digital e Genética. São Paulo: Editora 34, 2011.

SIMONDON, Gilbert. Do Modo De Existência Dos Objetos Técnicos. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2020.

Tópicos especiais II


Carga Horária: 64
Créditos: 4

A disciplina toma como eixo central a elaboração de um pensamento crítico da obra de arte a partir dos regimes de visualidades e das poéticas visuais contemporâneas. Tem por eixo central a análise de obras contemporâneas em seus diferentes regimes estéticos e em diálogo com as artes modernas e clássicas. A partir de um recorte específico desta temática, poderá relacionar-se com as pesquisas docentes/discentes.

Bibliografia

ALLOA, Emmanuel (org.). Pensar a imagem. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

BELLOUR, Raymond. Between-the-images. Genebra: Jrp Ringier, 2018.

COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003.

CRARY, Jonathan. Suspensões da Percepção: atenção, espetáculo e cultura moderna. São Paulo: Cosacnaify, 2013.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as Imagens Tomam Posição: o olho da história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.

DOMÈNECH, Josep M. Català. A forma do real: introdução aos Estudos Visuais. São Paulo: Summus, 2011.

FELDMAN, Allen. Archives of Insensible: of War, Photopolitics and Dead Memory. Chicago: The University of Chicago Press, 2015.

FLUSSER, Vilém. O universo das Imagens Técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.

GROYS, Boris. En Public: poétique de l’auto design. Paris: Ed. Puf, 2015.

MACHADO, Arlindo. A Ilusão Especular: uma teoria da fotografia. São Paulo: Editora Gustavo Gili, 2019.

MIRZOEFF, Nicholas. How to See the World: An Introduction to Images, from Self-Portraits to Selfies, Maps to Movies, and More. New York: Basic Books, 2016.

MONDZAIN, Marie-José. Imagem, Ícone, Economia: as fontes bizantinas do imaginário contemporâneo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

MULVEY, Laura. Afterimages: On Cinema, Women and Changing Times. London: Reaktion Books, 2020.

SILVA, Édio Raniere da; SAUVAGNARGUES, Anne; HACK, Lilian. Somos nada mais que imagens: Entrevista com Anne Sauvagnargues. POLIS E PSIQUE, v. 10, p. 6-29, 2020; Disponível em: http://https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/97503

Acesso em 20.set. 2020.

VIRILIO, Paul. Estética da Desaparição. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.

Tópicos especiais III


Carga Horária: 64
Créditos: 4

A disciplina examina questões específicas presentes na problemática geral que se estabelece no campo das artes, abordando questões acerca do corpo e suas poéticas: da encenação, da espacialidade, da temporalidade, da dramaturgia, da cognição e das mediações. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos desta temática baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes, garantindo o compromisso com a dinâmica artística contemporânea.

Bibliografia

BARAD, Karen. “Performatividade Pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria”. Revista Vazantes, v. 1 n.1. 2017. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/20451. Acesso em 17 jan. 2020.

BUTLER, Judith. Corpos que Importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: n-1 Edições, 2020..

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: Mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Editora Elefante, 2019.

FERREIRA da SILVA, Denise. A Dívida Impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

FOUCAULT, Michael. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 Edições, 2013.

LEPECKI, André.  Singularities: Dance in the age of performance. Nova Iorque: Routledge, 2016.

MANNING, Erin. Minor Gestures. Duke University Press, 2016.

MASSUMI, Brian. O que os animais nos ensinam sobre política. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 Edições, 2018.

NANCY, Jean-Luc. À Escuta. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2014.

PRECIADO, Paul. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 Edições., 2018

SIMONDON, Gilbert. A individuação à luz das noções de forma e de informação. São Paulo: Editora 34, 2020.

TAYLOR, Diana. ¡Presente!: The Politics of Presence. Durham, NC.: Duke University Press, 2020.

UNO, Kuniichi. Hijikata tatsumi: pensar um corpo esgotado. Trad. Christine Greiner. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

Tópicos especiais IV


Carga Horária: 64
Créditos: 4

Ementa:

A disciplina examina questões específicas presentes na problemática geral que se estabelece no campo das artes e seus modos de sentir, pensar, dizer e perceber que conformam regimes de dizibilidade. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos desta temática baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes, garantindo o compromisso com a dinâmica artística contemporânea.

Bibliografia:

AGAMBEN, Giorgio. O Fogo e o Relato: ensaios sobre criação, escrita, arte e livros. São Paulo: Boitempo, 2018.

ALBERRO, A. et STIMSON, B. (ed.). Institutional critique. An anthology of artists’ writings. Cambridge, London: The MIT Press, 2009.

BHABHA, Homi. O local da cultura. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

CANCLINI, Néstor G. A sociedade sem relato. Antropologia e estética da iminência. São Paulo: EDUSP, 2012.

HALBERSTAM, Jack. A Arte Queer do Fracasso. Recife: Cepe Editora, 2020.

ANZALDUA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para escritoras do terceiro mundo. In: Estudos Feministas, vol. 1, 2000.

SPIVAK, Gayatri.  Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 1993.

TAYLOR, Diana. O arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

LORDE, Audre. Irmã outsider: Ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

MUNOZ, José Esteban. The Sense of Brown. New York: New York University Press, 2020.

NYONG’O, Tavia. Afro-Fabulations: the queer drama of Black Life. New York: New York University, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. O espaço das palavras: de Mallarmé a Broodthaers. Belo Horizonte: Relicário, 2020.

Tópicos especiais V


Carga Horária: 64
Créditos: 4

Ementa:

A disciplina examina questões presentes nos estudos dos processos de criação e invenção em artes. O processo como obra, a obra como processo, especificidades do processo criativo e inventivo, complexidade, temporalidade e invenção serão temas abordados. Poderão ser realizados cursos com recortes específicos desta temática baseados em pesquisas desenvolvidas pelos docentes.

Bibliografia:

CAGE, John. Silêncio: conferências e escritos de John Cage. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

FREIRE, Cristina. Paulo Bruscky: arte, arquivo e utopia. Companhia Editora de Pernambuco, 2006.

GOMES, Flávio; LAURIANO, Jaime; Schwarcz, Lilian M. Enciclopédia negra: Biografias afro-brasileiras. São Paulo: Cia das Letras, 2021.

JOSEPH, Melanie; BRUIN, David (orgs.). A Moment on the Clock of the World. Chicago: Haymarket Books, 2019.

KAFKA, Franz. Diários: 1909-1923. São Paulo: Todavia, 2021.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

MASSUMI, Brian, MANNING, Erin. Thought in the ACT: Passages in the Ecology of Experience. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2014.

OBRIST, Hans Ulrich. Entrevistas brasileiras: Volume 1. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.

RAMOS, Nuno. Verifique se o mesmo: Nuno Ramos. São Paulo: Todavia, 2019.

RANCIÉRE, Jacques. A partilha do sensível. Rio de Janeiro: Editora 34, 2005.

SALLES, Cecília Almeida. Arquivos de criação: arte e curadoria. Vinhedo: Horizonte, 2010.

SCHAFER, R. Murray. Vozes da tirania: templos de silêncio. São Paulo: Editora UNESP, 2019.

WILLEMART, Phillipe. Os processos de criação: na escritura, na arte e na psicanálise. São Paulo: Perspectiva, 2019.